sábado, 6 de agosto de 2011
FUTSAL - CUFA SAPO DE CAMARÁ
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Hoje a Central Única das Favelas amanheceu triste.
Não estamos tristes apenas pelo seu falecimento, mas principalmente por não mais compartilhar de sua garra, bom humor e sabedoria. Dona Marina – como era conhecida – jamais se negou a dar atenção a quem quer que chegasse para pedir orientação, ajuda ou simplesmente puxar uma conversa.
Carregada de muita sensibilidade e simplicidade, fez com que todos nós da Central Única das Favelas, nos sentíssemos também da família “Athayde”.
Hoje perdemos nossa grande mãe, mas ganhamos um anjo que continuará cuidando de nós – dando carinho e puxando a orelha quando necessário.
Nossa homenagem será da forma que ela mais gostava, cantando em nossas festas e fazendo uma grande improviso com todos os presentes, os seguintes versos:
"FILHO SEM PAI, MULHER SEM MARIDO,
TEM UM MONTÃO POR AI...
FILHO SEM PAI MULHER SEM MARIDO,
TEM UM MONTÃO POR AI...
OLHA A RAPAZIADA DA CALÇA APERTADA,
NÃO DEIXE A PETECA CAIR...
OLHA A RAPAZIADA DA CALÇA APERTADA,
NÃO DEIXE A PETECA CAIR..."
O sepultamento aconteceu, às 10h30 do dia 15/07/2011, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap (RJ).
quarta-feira, 8 de junho de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
FORMATURA DE JOVENS MORADORES DA FAVELA DO SAPO - UMA PARCERIA ENTRE A CUFA E PLANSEQ
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Reunião para decidir a festa de 5 anos do Bloco da Cufa.
sábado, 9 de abril de 2011
CINE CUFA - SAPO DE CAMARÁ
terça-feira, 5 de abril de 2011
Cufa e Fórmula Truck Kids
As corridas de caminhão têm também um veículo de apoio para intervenções na pista, quando necessárias, tendo como principal objetivo a segurança. Trata-se do Pace Truck, cujo trabalho principal é se manter à frente do comboio de caminhões, durante as voltas que antecedem a largada, e entrar na pista sempre quando houver necessidade de interromper a corrida, em razão de um acidente ou interrupção da prova por algum outro motivo que envolva a manutenção da segurança.
terça-feira, 8 de março de 2011
Do Direito das Mulheres Negras se Sentirem Mulheres
Há cerca de duas semanas, cortei curtinho meu cabelo. O cabelo, aliás, me surpreende a cada dia com sua capacidade de revelar e provocar. Foi o que aconteceu desta vez.Por onde eu andava, cabeças masculinas e femininas se viravam para ver meu cabelo. A princípio, pensei comigo mesma: o que foi que eu fiz? Sentia-me menos mulher e ao mesmo tempo pensava: agora preciso me vestir com muita feminilidade, pois com este cabelo curto, posso passar por homem. De repente me vi numa loja de 1.99 em meio a tic tacs, lacinhos, brincos coloridos e outras coisas. Na ânsia de mostrar o quão feminina era, tornei-me mais feminina mesmo. Em atos e palavras. Por que isso não tinha acontecido antes? Com meu cabelo crespo e curto, recebi muitos olhares de reprovação, riso, espanto. Além de crespo, ainda curto! Pasmem! Comentei com meu cabeleireiro (Jair Vip’s, um beijo!) que “mulher de cabelo curto sofre preconceito” e ele ficou espantado!
Aos poucos, fui me acostumando e aprendendo a ‘dominar’ o meu curtinho, de modo que ele parecesse ao mesmo tempo, natural e bem cuidado. Engraçado, é só a gente começar a se achar bonita que as pessoas em volta fazem coro! O contrário também acontece, claro. Quer que os outros falem bem de você? Comece a falar bem de você. E isso não pode ser do tipo “Eu sou o máximo”, mas do tipo “ Nós podemos ser o máximo juntos”. Piegas né? Não consegui pensar em nada melhor. rs. Enfim.
O meu cabelo curtinho me obrigou a pensar mais em minha feminilidade. E isso se deu ainda somado ao fato de ele ser crespo. Isto é, geralmente, os homens negros utilizam o cabelo raspado e as mulheres alisado. Portanto, o fato de eu ser negra não me ajudava muito mesmo. Mas se tem uma coisa que eu gosto é de chamar a atenção para o meu cabelo! Sério. Quando meu cabelo não chama a atenção, eu acho que ele não cumpriu seu papel, que é o de ser mensageiro de algo positivo sobre a negritude. Enfim. Tal como ocorreu há muitos anos com o meu penteado rastafári, o curto que a princípio parecera ‘feio’ e ‘masculino’ se revelou, na verdade, versátil, irreverente, delicado e feminino!
Mas a meu ver, isso só aconteceu porque era crespo, e porque eu sou negra, e sou mulher. Muitos papéis, significados, lugares, atitudes a tomar... Para pra pensar: se a mulher branca (ou não negra) já tem problemas, pensa na negra. Pensa. Então, por isso quando vejo uma mulher negra se destacando, não sei da vida íntima dela, mas imagino que deva ter enfrentado alguns obstáculos que poderiam ter sido evitados se o País fosse menos racista, machista etc.
Por isso, neste 8 de Março, um abraço especial a todas as mulheres pretas (negras, pardas, índias, gordinhas, baixinhas, comuns) do Brasil.
Neusa Baptista é autora do livro infantil "Cabelo Ruim?"
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Prêmio Anu elege os melhores projetos sociais de 2010 no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
O Prêmio Anú é muito mais do que um premio, muito mais do que um símbolo, é sim, o sentimento de vitória dos que nasceram supostamente derrotados. Esse projeto realizado pela CUFA – Central Única das Favelas - tem como principal objetivo de destacar ações de toda natureza desenvolvidas dentro de favelas de todos os estados do Brasil que contribuam para a evolução e revolução social desses espaços. Identificando ações que tragam um novo significado para esses territórios e novas formas de convivências.
Entendemos que os esforços, tecnologias e expertises geradas pelos trabalhos de pessoas dessas localidades, ou mesmo asfaltistas que optaram por esses ambientes, motivados pela simples e legitima vontade de buscar melhorias para esses espaços a margem da sociedade, e ser reconhecidas e compreendidas como uma contribuição da sociedade civil organizada para a busca do EQUILIBRIO social.
Para iniciar esse projeto escolhemos o tema EQUILIBRIO, por entender que sem eles não existe chance de uma nação viver em harmonia. Vivemos num país de dimensões continentais, uma das cinco maiores riquezas do mundo e ainda sim convivemos com a fome, com o analfabetismo, falta de acesso a saúde e demais direitos básicos do cidadão. O início da busca pelo EQUILIBRIO parte da necessidade de fortalecermos e ressignificarmos os territórios mais enfraquecidos pelo processo de exclusão. Territórios chamados favelas, palafitas, periferias, ribeirinhos, subúrbios, vilas, assentamentos, invasão, comunidades, quebradas e tantas outras formas de chamar esses espaços geográficos que vivem em desvantagem social.
O EQUILIBRIO é o ponto que pondera duas partes, a favela e o asfalto, que celebra a possibilidade de pontes de mão dupla, que permite extremos opostos se olhem pelo mesmo plano, ainda que de planos distintos. O anu surge para vislumbrar a importância de reconhecer essa integração de cooperação nos milhares de iniciativas inovadoras que tem se multiplicado nas favelas brasileiras.
A Cufa acredita nessa interação como a forma mais eficaz de integração social e por isso escolhemos o Teatro Municipal para essa festa de cidadania, o mais nobre dos espaços do estado do Rio de Janeiro.
Apesar de todos os seus estigmas as favelas têm um século de histórias e realizações positivas que fazem parte da história dessa nação. Em meio a momento singular de renovação dos movimentos sociais o Prêmio Anu busca revelar aqueles que apesar das dificuldades interferem diretamente no dia a dia de suas comunidades há iniciativas para promoção do bem estar geral em busca do EQUILIBRIO social.
Luciano Huck e Juliana Alves deram um verdadeiro show apresentando o Prêmio Anu. Juliana Alves com sua simpatia e beleza. Luciano Huck com seu humor e reverencia foi considerado o Anu branco, segundo o humorista Hélio de La Penha que por contra partida ficou com o titulo de Anu Preto segundo réplica de Luciano Huck. Uma grande festa no Teatro Municipal.
A Favela do Sapo estava presente, Canú o coordenador da Cufa Sapo de Camará, Wuir, Paulo Cesar e Alexandre (Siri). Todos curtiram e prestigiaram o evento de forma unica.
Na verdade as verdadeiras estrelas eram os 27 contemplados pela CUFA por suas ações sociais desenvolvidas no ultimo ano. O prêmio principal Anu Preto foi dividido entre dois ganhadores, Johayne Hildefonso do Rio de Janeiro com o Espetaculo Urucubaca! (AfroReggae) , Na foto Kamilla da Silva Santos vencedora do prêmio Anu Preto com o projeto Um Milhão de Cisternas, da Bahia.
Orlando Silva, ministro do esporte é homenageado no Prêmio Anu. ´´O Orlando é um homem muito apaixonado por tudo que faz e acredita. Ele não vai parar de trabalhar enquanto houver qualquer injustiça``, diz sua esposa Ana Petta.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
CUFA Unida Contra a DENGUE.
PREVINA-SE!!!
A prevenção é a única arma contra a doença.
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
Dicas para combater o mosquito e os focos de larvas
- Mantenha a caixa d´água sempre fechada com tampa adequada.
- Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas.
- Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje.
- Lave semanalmente por dentro com escovas e sabão os tanques utilizados para armazenar água.
- Mantenha bem tampados tonéis e barrís d´água.
- Encha de areia até a borda os pratinhos dos vasos de plantas.
- Se você tiver vasos de plantas aquáticas, troque a água e lave o vaso por dentro com escova, água e sabão pelo menos uma vez por semana.
- Guarde garrafas sempre de cabeça para baixo.
- Entregue seus pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guarde-os sem água em local coberto e abrigados da chuva.
- Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada. Não jogue lixo em terrenos baldios.
COMBATER A DENGUE É UM DEVER DE TODOS.
sábado, 15 de janeiro de 2011
O Maior Festival de MPB da História!
O FESTIVAL
O Favela Festival, realizado pela CUFA – Central Única das Favelas em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro com patrocínio da Petrobrás e promoção da rádio MPB FM e daGlobo Rio, nasce com o desejo de revelar novos talentos da música popular brasileira, buscando extrair a musicalidade natural que existe dentro das comunidades cariocas, além de incentivar e divulgar os novos valores da música brasileira, sejam eles compositores, intérpretes ou instrumentistas. A falta de espaço para produzir, ensaiar, apresentar e comercializar o trabalho são as principais dificuldades encontradas pelos artistas das favelas, além da visibilidade e divulgação que fazem parte do quadro de necessidades dos grupos culturais da periferia, que não encontram espaço na mídia tradicional. Soma-se ao cenário de ausências, uma carência de intercâmbio e articulação que potencialize o trabalho em conjunto. O Favela Festival possibilita a visibilidade dos talentos e articuladores da favela que compõem os diversos estilos e linguagens do movimento musical brasileiro, inserindo socialmente esses artistas no meio musical promovendo a renovação estética da música popular brasileira. A favela, com todas as suas limitações, abre as portas para o festival deixando os problemas de lado e revelando ao mundo que sua música, antes marginalizada, tem grande influência na sociedade atual quebrando de vez o estigma “favela x asfalto.
Incrições até o dia 31 de janeiro de 2011.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Posse da nova Presidência da CUFA Brasil
A Central Única das Favelas realiza a transferência da presidência nacional, MV Bill deixa o cargo e o transfere a Francisco Jose Pereira, o Preto Zezé, e Nega Gizza passa o cargo de vice presidenta a Karina Santiago, a cerimônia de posse acontecerá dia 16 de fevereiro do corrente ano às 10 horas no teatro José de Alencar em Fortaleza, Ceará, cidade natal de Preto Zezé.
Desde 1998 a CUFA age como um pólo de produção cultural e através de parcerias, apoios e patrocínios forma e informa os cidadãos, oferecendo novas perspectivas de inclusão social. Promove atividades nos campos da educação, esportes, cultura e cidadania – contribuindo para o desenvolvimento humano.
A CUFA tornou-se assim um referencial para as comunidades e possui bases de trabalho nos 26 estados da federação e no Distrito Federal. Devido à sua contribuição na luta pelos direitos humanos e ao seu mérito na área de produção cultural, em 1993 recebeu do Instituto Cultural Cidade Viva o Prêmio Cultura Nota 10 (apresentação do Projeto Ver Favela), em 2004 recebeu da Associação dos Servidores da Fundação; Oswaldo Cruz a Medalha Jorge Carelli de Direitos Humanos, Em 2005 recebeu da UNESCO prêmio na categoria Juventude e do Ministério da Justiça Prêmio máximo na categoria Direitos Humanos.
Assim, a CUFA entra em uma nova era, onde uma das maiores ONG’s do Brasil se fortalece e aconteça em todos os locais onde possuímos bases fazendo com que outras tantas se abram todos os anos em busca de um único objeto: o empoderamento daqueles que estão aquém das estatísticas sociais do Brasil.